segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

RESENHA DOCE PERDÃO - LORI NELSON SPIELMAN

"Você nunca vai encontrar seu futuro enquanto não se reconciliar com seu passado"

Doce Perdão foi minha primeira leitura de 2016 e após ler A Lista de Brett e amar a escrita e como a Lori Nelson Spielman nos envolve na história, decidi ler Doce Perdão sabendo que não iria me arrepender e estava certa! Uma leitura doce, envolvente e que nos faz refletir sobre o "perdão".



SINOPSE: Hannah Farr é uma personalidade de New Orleans. Apresentadora de TV, seu programa diário é adorado por milhares de fãs, e há dois anos ela namora o prefeito da cidade, Michael Payne. Mas sua vida, que parece
tão certa, está prestes a ser abalada por duas pequenas pedras... As Pedras do Perdão viraram mania no país inteiro. O conceito é simples: envie duas pedras para alguém que você ofendeu ou maltratou. Se a pessoa lhe devolver uma delas, significa que você foi perdoado. Inofensivas no início, as Pedras do Perdão vão forçar Hannah a mergulhar de volta ao passado - o mesmo que ela cuidadosamente enterrou -, e todas as certezas de sua vida virão abaixo. Agora ela vai precisar ser forte para consertar os erros que cometeu, ou arriscar perder qualquer vislumbre de uma vida autêntica para sempre. Após o sucesso mundial de A lista de Brett, Lori Nelson Spielman retorna com este romance terno e esperto sobre nossas fraquezas tão humanas e a coragem necessária para perdoá-las - assim como para pedir perdão.

"Perdoar é libertar um prisioneiro e descobrir que o prisioneiro era você" (Lewis B. Smedes)

RESENHA

Hannah guarda consigo um segredo, ou talvez uma grande dúvida, que a fez se separar da sua mãe quando tinha 13 anos de idade. Com seus pais separados Hannah se viu perdida e tentou fazer de tudo para que sua mãe voltasse para eles, mas foi em vão, e com 16 anos decidiu que não queria mais receber ou visitar sua mãe.
Passados mais de 20 anos, Hannah é uma apresentadora de um programa matinal na TV fazendo sucesso com suas entrevistas e sendo admirada por diversos fãs. O que ela não esperava era que uma simples carta contendo duas pedras fosse revirar sua vida de ponta cabeça.
Uma carta de pedido de desculpas e duas Pedras que você deve enviar para quem você deseja pedir desculpas, fez Hannah enfrentar seu maior obstáculo, pedir Perdão a sua mãe que não a via há mais de 20 anos.
Hannah sempre ignorou os fatos da sua adolescência, principalmente o que a motivou se afastar da sua mãe, e agora tendo que pedir perdão a ela, Hannah está confusa se deve pedir perdão ou se deve ser perdoada por sua mãe.
Com diversos acontecimentos em sua vida, dentre um namoro morno e que ela tanto sonha em ser pedida em casamento, a filha do namorado que não aceita o namoro deles (imagina um casamento!), pressão no trabalho, pois seu programa anda com a audiência cada vez menor e agora tentando decidir se deve ou não procurar sua mãe depois de 20 anos de silêncio. 

O livro nos mostra a importância de pedir perdão e saber ser perdoado, embora o fato central do livro ser um assunto bem delicado (que não vou citar para não dar spoiler), que é o motivo da Hannah ter se afastado da mãe, e embora não tenha ficado claro no livro o que de fato aconteceu, nem sempre tudo se resolve com apenas um pedido de perdão.

Entre segredos e perdões, a história se desenvolve de uma forma delicada e emocionante, com um toque de romance nos leva a querer ler o livro até o último capítulo. Lori Nelson Spielman nos faz refletir sobre coisas que deixamos para trás e que ainda nos magoa ou magoamos alguém. 
Recomendo muito esse livro, embora A Lista de Brett ser meu preferido, garanto que você não se arrependerá de ler e conhecer a bagunçada vida de Hannah Farr.

"Mantemos segredos por duas razões: para proteger a nós mesmos ou para proteger outras pessoas"


Autora: Lori Nelson Spielman
Editora: Verus Editora
Ano: 2015




Um comentário:

  1. Drika, amei a tua resenha, bem isso que senti. É uma leitura que nos ensina algumas coisas mas ao mesmo tempo também mostra que nem tudo tem exatamente que ser perdoado, as vezes simplesmente compreender, aceitar, esquecer ou deixar pra lá é melhor pra nossa paz interior. Delicado e muito agradável de ler!

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